Morte em Campinas
Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como Apóstolo Rina, não resistiu aos ferimentos de um acidente de moto na Rodovia D. Pedro I (SP-065), em Campinas, São Paulo. O acidente ocorreu em 17 de novembro, levando ao falecimento do fundador da Igreja Bola de Neve. O laudo de óbito aponta politraumatismo como causa da morte, e o ocorrido se deu no Hospital das Clínicas da Unicamp.
Legado do Fundador
Rina, que tinha 52 anos, deixou um significativo legado através da Igreja Bola de Neve, uma instituição evangélica com 560 unidades em 34 países. Ele deixou três filhos e sua esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas. Apesar de possuir bens, não deixou um testamento registrado.
Detalhes do Acidente
O acidente foi atendido pela Concessionária Rota das Bandeiras, responsável pela administração do Corredor Dom Pedro de rodovias. O incidente ocorreu às 16h04 do dia 17 de novembro, no km 131 da rodovia, e resultou na interdição de uma faixa da pista sul por 40 minutos. Rina sofreu uma fratura na clavícula e foi imediatamente levado ao Hospital das Clínicas da Unicamp.
Mensagens de Luto
Em um comunicado oficial no Instagram da Igreja Bola de Neve, foi expressado: “Neste momento de grande tristeza, nos colocamos em oração por sua família, amigos e toda a igreja que foi tão abençoada por seu ministério, deixando um legado que jamais será esquecido.”
Denúncias de Violência
Em junho, Rina foi afastado de suas funções na igreja após denúncias de agressão contra sua esposa, Denise Seixas. Ela obteve uma medida protetiva na Justiça de São Paulo, alegando agressões ao longo do relacionamento, incluindo lesão corporal e violência psicológica. Rina, por meio de sua assessoria, negou as acusações e confiou nas investigações da Polícia Civil e do Ministério Público.
Reação da Igreja
A Igreja Bola de Neve, em resposta às denúncias, anunciou no Instagram o afastamento de Rina e a criação de um canal de ouvidoria para investigar possíveis falhas e má conduta. O Conselho Deliberativo assumiu o comando da igreja durante o afastamento de Rina.
Decisão Judicial
Em julho, a Justiça de São Paulo ordenou que Rina entregasse todas as armas em sua posse. A decisão, tomada pelo desembargador Hugo Maranzano, estipulou um prazo de 48 horas para a apreensão das armas, a partir da notificação da decisão judicial.