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Desafios da Beira Mar de Fortaleza

Desafios da Beira Mar de Fortaleza

Vegetação em Risco

A Avenida Beira Mar de Fortaleza, um dos maiores atrativos turísticos da capital cearense, está passando por desafios significativos em relação à sua vegetação e paisagismo. Enquanto algumas áreas, mantidas por empresários locais, apresentam plantas bem cuidadas e irrigadas diariamente, outros trechos sofrem com a falta de água e cuidados, resultando em gramados secos e plantas definhando.

Irrigação e Discrepâncias

A Autarquia de Paisagismo e Urbanismo de Fortaleza (UrbFor) garante que a irrigação das áreas verdes está sendo realizada regularmente. No entanto, visitantes frequentes da região contestam essa informação, alegando que a irrigação não tem sido consistente. O fotógrafo Carlos Fernandes, que trabalha na região, relata que a falta de água nos canteiros contribuiu para o ressecamento das plantas e até mesmo acidentes com corredores devido à areia solta.

Manutenção Privada

Para contornar a situação, alguns permissionários da região assumiram a responsabilidade pela manutenção das plantas próximas aos seus estabelecimentos. Eles contratam pessoas para realizar a irrigação, mas a responsabilidade pelo canteiro central ainda recai sobre a prefeitura, cuja presença tem sido esporádica, segundo os locais.

Retirada dos Xiringadores

Os totens de nebulização, conhecidos como “xiringadores”, foram retirados da Avenida Beira Mar, gerando descontentamento entre os frequentadores. Esses equipamentos, que proporcionavam alívio do calor intenso, foram instalados em parceria com a Fundação da Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova) e a startup Saving The World Social Business. A retirada ocorreu devido a um impasse com a Prefeitura de Fortaleza, que inicialmente colaborou tecnicamente no projeto.

Impasse com a Prefeitura

Rafael Frota, diretor-executivo da Saving The World Social Business, afirmou que a retirada dos xiringadores foi resultado de um impasse com a prefeitura, que inicialmente colaborou com o projeto. A startup financiou os equipamentos, enquanto a prefeitura seria responsável pelo abastecimento de água e energia. No entanto, a prefeitura optou por lançar um edital para credenciar empresas interessadas em instalar e manter novas estações de hidratação, o que resultou na retirada dos xiringadores existentes.

Novo Edital e Custos

O novo edital estima o custo de implantação e manutenção de cada xiringador em R$ 109 mil por ano, um custo significativamente maior que o investimento inicial da startup. A Saving The World não pretende participar do novo edital, citando exigências que aumentariam os custos sem garantir retorno financeiro. O edital também propõe melhorias, como a instalação de câmeras de monitoramento, mas a startup considera as exigências desinteressantes.

Perspectivas Futuras

A Citinova informou que as estações instaladas em 2023 e 2024 foram um projeto piloto para avaliar soluções de hidratação e nebulização na cidade. A prefeitura publicou o novo edital em agosto de 2024, com prazo de inscrição até dezembro. Enquanto isso, a manutenção e revitalização da vegetação na Beira Mar continuam sendo uma preocupação para frequentadores e autoridades locais.

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