Jamie Carragher compartilhou suas impressões iniciais ao entrevistar Erik ten Hag pouco após sua chegada ao Manchester United. Apesar do começo complicado com derrotas consecutivas, Carragher e Gary Neville notaram a falta de um "X-factor" em Ten Hag, sinalizando uma bandeira vermelha desde o início. No entanto, após o revés inicial, Ten Hag liderou o United a uma vitória contra o Liverpool e garantiu um terceiro lugar na liga além de um troféu da EFL Cup. A pressão de entregar resultados continuou, culminando na substituição de Ten Hag por Ruben Amorim após um início ruim de temporada.
Uma Introdução ao Começo de Erik ten Hag no Manchester United
A chegada de Erik ten Hag no Manchester United foi marcada por expectativas elevadas e pressão intensa. Após substituir Ralf Rangnick, que tinha assumido como técnico interino, Ten Hag levou consigo uma sólida reputação construída no Ajax, onde guiou a equipe a uma semifinal da Liga dos Campeões em 2019, a primeira do clube em mais de 20 anos. A tarefa à frente era bem mais desafiadora: revitalizar um Manchester United sedento por sucesso, tanto doméstica quanto internacionalmente.
O Desafio de Adaptação na Premier League
Nas suas primeiras semanas ao comando do time, Ten Hag enfrentou um grande obstáculo. As derrotas rápidas nas duas primeiras partidas da Premier League, incluindo uma humilhante derrota por 4-0 contra o Brentford, criaram uma atmosfera de dúvida e incerteza. Foi nesse contexto que Jamie Carragher e Gary Neville sentaram para uma entrevista com ele em Carrington. Durante essa conversa, apesar de sua abordagem cordial e respeitosa, ambos os comentaristas observaram a ausência de um elemento crucial que muitas vezes define um técnico de sucesso: carisma.
Uma Primeira Impressão Decisiva
Jamie Carragher ficou intrigado por aquilo que ele descreveu como a “falta de aura” de Ten Hag. Em seu artigo, ele destacou que os técnicos mais bem-sucedidos frequentemente possuem uma presença forte que se faz imediatamente evidente, algo que ele sentiu faltar no técnico holandês. A observação de Carragher não foi apenas uma questão de opinião pessoal, mas um reflexo das características que, segundo ele, são observadas nos treinadores de elite mundial.
Redenção contra o Liverpool e Conquistas Seguintes
Apesar das notas iniciais de dúvida, o Manchester United, sob a direção de Ten Hag, rapidamente se recuperou da temporada turbulenta. Uma vitória crucial por 2-1 sobre o Liverpool serviu de ponto de virada. A equipe não apenas melhorou significativamente na liga, terminando em terceiro, mas também garantiu seu primeiro troféu em seis anos ao conquistar a EFL Cup contra o Newcastle. Essa reviravolta momentânea colocou Ten Hag novamente sob uma luz favorável dentro da comunidade esportiva.
O Futuro de Ten Hag e a Chegada de Ruben Amorim
Apesar de o holandês ter conseguido certo sucesso inicial, a continuidade de Ten Hag no cargo se tornou cada vez mais incerta. Um começo de temporada preocupante, com o clube oscilando na tabela, levou a direção a tomar uma decisão drástica. Erik ten Hag foi dispensado de suas funções, e Ruben Amorim, antigo técnico do Sporting Lisboa, foi contratado para assumir o comando. Amorim teve um começo promissor com a expectativa de levar o time a uma nova era de sucesso.
Conclusão: Lições e Expectativas Finais
A trajetória de Erik ten Hag no Manchester United serve como um estudo de caso sobre os desafios enfrentados por técnicos na elite do futebol europeu. Desde questões de gerência de ego até às pressões de resultados imediatos, o mundo do futebol continua a ser implacável. A chegada de Ruben Amorim abre um novo capítulo para o clube, com esperanças renovadas de que as lições do passado servirão como fundação para um futuro mais sólido e brilhante. Com o passar do tempo, será interessante observar como esses eventos moldarão o legado de ambos os treinadores e o caminho do Manchester United na cena global.