Denúncia e Prisão
Roberto Marques Trovão Lafaeff, de 36 anos, foi denunciado pelo Ministério Público por roubo e falsidade ideológica após um ataque a um carro-forte na Rodovia Cândido Portinari (SP-334), na região de Franca, SP, em setembro. A Justiça ainda não decidiu se acolherá a acusação, mas ele segue preso.
Prisão e Atendimento Médico
Lafaeff foi preso em 10 de setembro, um dia depois da tentativa de assalto ao carro-forte da empresa Protege. Ele buscou atendimento médico na UPA de Valinhos, SP, com um ferimento grave no pé, alegando ser resultado de um acidente de trabalho. A equipe médica, suspeitando que o ferimento fosse causado por um disparo de fuzil, acionou a polícia. A defesa de Lafaeff posteriormente afirmou que a lesão foi devido a uma tentativa de homicídio em São Paulo, SP.
Transferências e Detenção
Após receber alta médica, Lafaeff foi transferido para a Cadeia do Guanabara, em Franca, e posteriormente para o Centro de Detenção Provisória da mesma cidade, com a prisão temporária convertida em preventiva. Em 18 de outubro, por determinação da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Noroeste do Estado, foi levado para a Penitenciária 1 “Dr. Paulo Luciano de Campos” em Avaré. A transferência visou aproximá-lo de familiares, conforme solicitação da defesa.
Histórico Criminal
Nove meses antes da prisão atual, Lafaeff já havia sido detido por manter um ‘arsenal de guerra’ em sua residência, conforme a Polícia Civil. Este histórico contribui para o quadro atual de acusações que ele enfrenta.
Detalhes do Ataque
A tentativa de assalto ao carro-forte ocorreu em 9 de setembro e envolveu pelo menos 16 criminosos. Armados com explosivos e fuzis capazes de perfurar vidros blindados, eles abordaram o veículo da Protege. Apesar da intensa ofensiva, os criminosos não conseguiram roubar nada, pois o dinheiro pegou fogo durante a tentativa de abertura do cofre.
Confronto e Feridos
Os suspeitos foram perseguidos por três rodovias da região, resultando em troca de tiros. Cinco pessoas ficaram feridas: três funcionários da Protege, um policial do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e um trabalhador de uma usina que passava pelo local na hora do confronto.
Conclusão do Caso
A Justiça ainda precisa decidir se dará sequência ao processo contra Roberto Marques Trovão Lafaeff. Enquanto isso, ele permanece detido, com um histórico criminal que complica sua situação jurídica. O caso continua sob investigação, e as autoridades estão empenhadas em esclarecer todos os detalhes do ataque ao carro-forte.
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