Assassinato no Aeroporto
Imagens exclusivas das câmeras de vigilância do Aeroporto Internacional de Guarulhos estão sendo utilizadas para esclarecer o assassinato de Vinícius Gritzbach. Um carro policial com placa adulterada foi avistado no local no dia do crime, levantando questões sobre sua presença e propósito no aeroporto.
Carro Policial Suspeito
Um carro suspeito, uma viatura descaracterizada com placa adulterada, foi identificado no local do incidente. Alfredo Alexander Raspa da Silva, agente da polícia civil, declarou que usou o carro oficial para fins pessoais, alegando estar de férias e a caminho de Porto Alegre. A adulteração da placa foi justificada como uma tentativa de evitar ser descoberto.
Movimentação de Alfredo
Imagens mostram Alfredo dirigindo o carro até o estacionamento do terminal 2, onde Vinícius foi executado. Apesar de alegar que perdeu o voo, Alfredo foi visto no terminal após o crime, tirando fotos do local sem se comunicar com os policiais que investigavam.
Investigações Policiais
A corregedoria da Polícia Civil abriu inquérito para investigar o uso clandestino da viatura. Alfredo afirma que confundiu o terminal e que tentou remarcar sua passagem para Porto Alegre, desistindo devido ao custo elevado. Alfredo, que trabalha no DEIC, diz não ter ligação com Vinícius ou o crime.
Histórico de Vinícius
Vinícius Gritzbach estava colaborando com o Ministério Público em delações contra o PCC e policiais corruptos. Ele expressou temores de represálias, recusando proteção do Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas. Vinícius foi assassinado com 10 tiros ao retornar de uma viagem a Alagoas.
Prisão de Suspeitos
Na semana seguinte ao crime, dois suspeitos foram identificados: Kauê Amaral Coelho, que monitorava Vinícius no aeroporto, e Matheus Augusto De Castro Mota, acusado de pagar R$ 5 mil a Kauê. Ambos estão foragidos. A polícia prendeu Allan Pereira Soares e Marcos Henrique Soares Brito, encontrando munição compatível com as usadas no crime.
Desdobramentos do Caso
Matheus Soares Brito, preso posteriormente, é investigado por ajudar Kauê a fugir. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo mantém a investigação sob sigilo, garantindo a integridade das apurações. Policiais militares envolvidos na escolta de Vinícius foram afastados.
Indícios e Mandantes
Um mês após o assassinato, a polícia afirma ter indícios sobre os mandantes do crime, mas ainda busca esclarecer pontos pendentes. O caso Gritzbach continua a ser um dos mais complexos e intrigantes, dado seu cenário no movimentado Aeroporto de Guarulhos.
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