Investigação sobre morte de policial no Rio de Janeiro ganha novos desdobramentos

Investigação sobre morte de policial no Rio

Investigação em curso

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro está investigando o assassinato do sargento Marco Antônio Maia, de 37 anos. O sargento foi encontrado morto após levar um tiro na cabeça na Zona Norte do Rio. Uma das hipóteses levantadas é que os criminosos o reconheceram como policial militar e, por isso, atiraram.

Carreira e vida pessoal

Maia era casado há quatro anos e tinha dois filhos de relacionamentos anteriores. Ele estava na corporação há 13 anos e vivia em Guapimirim, uma cidade do interior do Rio de Janeiro, para proteger sua família dos riscos da profissão. O sargento era membro do Grupo de Ações Táticas (GAT), especializado em operações de alto risco, e já havia sido destaque em 2016 por salvar um colega ferido em uma operação na Vila Cruzeiro.

Incidente e consequências

No dia 3 de outubro, Maia saiu mais cedo do batalhão de Irajá para buscar um exame em Olaria. Durante o trajeto, cruzou com uma estrada bloqueada por criminosos que incendiaram ônibus na tentativa de desviar a atenção da polícia. Próximo a uma escola estadual, foi alvejado na nuca, e seu carro desceu uma ladeira desgovernado, colidindo contra um muro.

Identificação dos suspeitos

As investigações já identificaram dois suspeitos: Paulo Lucas Da Silva Pereira, conhecido como PL, e André Silveira Das Dores, o Coquinho. A dupla aparece em imagens gravadas ao lado do carro de Maia. A Polícia Civil solicitou mandados de prisão e continua a busca por outros membros do grupo criminoso.

Resposta policial

Após o incidente, a Polícia Militar realizou uma operação na favela do Quitungo, próxima ao local do crime, prendendo sete suspeitos e apreendendo armas e drogas. A PM prometeu continuar as ações na região para combater o tráfico de drogas e a violência.

Desafios da profissão

O sargento Maia enfrentava não apenas os riscos nas ruas, mas também a preocupação dos amigos e familiares que temiam por sua segurança. Mesmo após ter sido baleado em 2020, Maia optou por continuar na ativa, mesmo sem acompanhamento psicológico, um problema recorrente na corporação do Rio de Janeiro, que conta com mais de 43 mil PMs. Neste ano, 950 policiais estão afastados por problemas psicológicos, e a taxa de suicídio na corporação é alarmante.

Podcast e informação

Para mais informações sobre casos como o do sargento Maia, os podcasts “Isso É Fantástico”, “Prazer, Renata” e “Bichos Na Escuta” estão disponíveis em diversas plataformas. Eles trazem reportagens profundas e histórias fascinantes, oferecendo contexto e informação sobre os desafios enfrentados por policiais e a sociedade.

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