Policial Militar é morto em ataque na Zona Norte do Rio Investigação busca esclarecer morte de PM em favela do Quitungo Imagens do Globocop mostram carro descontrolado em ação criminosa Carreira do sargento Marco Antônio e seu histórico na PM Criminosos

PM morto em ação na Zona Norte do Rio

Investigação em curso

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga um caso trágico ocorrido na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde criminosos jogaram um carro contendo o corpo de um policial militar morto em uma ladeira. O incidente aconteceu na favela do Quitungo, na última terça-feira (3). As suspeitas iniciais indicam que o agente foi reconhecido pelos bandidos, o que culminou em sua morte.

Globocop registra ação

Imagens capturadas pelo Globocop mostraram o carro descontrolado descendo a rua e colidindo com o muro de uma casa. Segundo informações fornecidas pela corporação, o sargento Marco Antônio Matheus Maia, de 37 anos, estava de folga e dirigia-se a uma consulta médica. Ao passar pela Rua Ourica, em Brás de Pina, foi atacado por bandidos armados e atingido fatalmente por um tiro de fuzil na cabeça.

Trajetória do sargento

Marco Antônio estava há 13 anos na Polícia Militar, lotado no 41º BPM (Irajá). Até o momento da última atualização desta reportagem, não havia informações sobre o sepultamento do sargento. O veículo, após ser jogado na ladeira com o corpo dentro, ficou completamente destruído após o choque com o muro.

Tentativa de ocultação

Os criminosos envolveram o corpo do policial em um lençol branco e o colocaram dentro do carro, que foi então lançado ladeira abaixo. Durante o ocorrido, um homem, aparentemente um morador, tentou se aproximar para entender o que estava acontecendo, mas foi empurrado pelos bandidos. Eles tentaram remover o corpo do veículo, mas acabaram fugindo do local.

Histórico de ataques

O sargento Marco Antônio já havia sido alvo de violência em 2020, quando foi baleado na testa durante uma operação na comunidade Vila Aliança, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Naquela ocasião, ele e um colega de trabalho tiveram que deixar a favela a pé e desarmados, após o ataque. A polícia investigou se eles foram obrigados a entregar suas armas para traficantes, mas ambos afirmaram que as deixaram com outros policiais.

Envolvimento em investigações

Em 2023, Marco Antônio foi mencionado em uma investigação e apontado como segurança do empresário Tiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias. Este empresário foi preso em 2017 sob a acusação de lavagem de dinheiro para uma facção criminosa. A ligação do sargento com o empresário trouxe mais complexidade ao caso, que ainda está sob investigação pelas autoridades competentes.

Repercussões do caso

O caso gerou grande comoção entre colegas e familiares do sargento Marco Antônio. A Polícia Militar do Rio de Janeiro reforçou a necessidade de medidas de segurança mais rigorosas para proteger seus agentes, especialmente aqueles que atuam em áreas de risco elevado. A tragédia destaca os desafios enfrentados pelos policiais em confrontos com o crime organizado na cidade.

Desdobramentos esperados

As investigações continuam, e a DHC procura identificar e capturar os responsáveis pelo crime. Espera-se que as análises das imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas possam fornecer pistas cruciais para elucidar o caso. A sociedade aguarda por justiça e respostas concretas sobre os motivos e circunstâncias que levaram à morte do sargento Marco Antônio.

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