Tragédia em Londrina
Em Londrina, no norte do Paraná, um caso chocante de violência familiar veio à tona. A ex-companheira de Diego Souza relatou à Polícia Civil que fingiu estar morta para sobreviver a um ataque perpetrado por ele. Diego, de 33 anos, confessou ter assassinado a filha de três anos a tiros e deixado o corpo da criança dentro de um carro na segunda-feira, 23 de outubro.
Motivação do Crime
Durante seu depoimento, Diego revelou que não podia aceitar que a mãe de sua filha planejasse mudar de estado com a criança e se casar com um novo parceiro. A audiência de custódia de Diego ocorreu na terça-feira, 24 de outubro, e a Justiça determinou sua prisão preventiva.
Detalhes do Incidente
O trágico evento teve início quando Diego passou o final de semana com a filha e, na manhã de segunda-feira, foi devolvê-la à mãe. O encontro aconteceu em frente ao condomínio onde ela reside, com ambos em veículos separados. Diego saiu do carro armado e, após disparar contra a criança que estava no banco traseiro, dirigiu-se à mulher e atirou nela também. A mulher fingiu estar morta para sobreviver ao ataque.
Fuga e Descoberta
Após os disparos, Diego fugiu do local com o corpo da filha ainda no carro. A criança foi encontrada sem vida dentro do veículo, que estava estacionado na Rua Ângela Munhoz Moreno.
Histórico de Violência
A ex-companheira de Diego mencionou um relacionamento de sete anos, que terminou quando a filha tinha apenas 45 dias de vida. Ela revelou ter descoberto que ele era usuário de drogas, algo que Diego negou. Apesar de um incidente violento recente em um hospital, onde Diego tentou agarrá-la, não havia registros policiais sobre comportamentos violentos anteriores.
Justiça e Consequências
Diego deve responder por feminicídio, tentativa de feminicídio, porte ilegal de arma de fogo e resistência à prisão. A defesa de Diego ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Repercussão do Caso
O caso gerou grande comoção na comunidade e foi amplamente coberto pela mídia local. As autoridades reforçam a importância de denunciar casos de violência doméstica e disponibilizam canais de apoio para as vítimas.
Conclusão
A tragédia em Londrina destaca a urgência de medidas eficazes contra a violência doméstica e a necessidade de apoio contínuo às vítimas. A sociedade e as autoridades devem trabalhar juntas para prevenir futuros incidentes e proteger os mais vulneráveis.